INFORMATIVO S.I.M : VIGILÂNCIA SOBRE A FEBRE AFTOSA

O Brasil, sob a coordenação do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), com a participação dos Serviços Veterinários Estaduais (SVE) e do setor produtivo, erradicou a Febre Aftosa em todo o país, alcançando o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em maio de 2018.

O Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratégia principal a manutenção de zonas livres da doença, pautada nos seguintes pilares: vigilância passiva, vigilância em abatedouros, vigilância em eventos de aglomeração, vigilância em propriedades, vigilância em trânsito de animais e produtos, e educação sanitária, conforme diretrizes estabelecidas pela OMSA.

A FEBRE AFTOSA

A Febre Aftosa é uma doença de notificação obrigatória conforme o Código Sanitário para Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a Instrução Normativa nº 50/2013 do MAPA. É causada por um vírus altamente contagioso, com impacto econômico significativo, acometendo principalmente os animais de produção como bovinos, suínos, caprinos, ovinos e outros animais, em especial os de cascos bipartidos (cascos fendidos). A doença é raramente fatal em animais adultos, mas pode causar mortalidade entre os animais jovens.

Os sinais clínicos mais comuns são babeira, manqueira, feridas na boca, patas e úbere, acompanhados por queda de produção de carne ou leite. Quando verificada a existência de um desses sinais clínicos nos animais suscetíveis.

COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM FEBRE AFTOSA

A educação e comunicação em febre aftosa aparecem juntas como um importante pilar do PNEFA, pois a eficiência do programa aumenta se forem associadas a programas educativos e de comunicação, com uso de metodologias apropriadas, ajustadas às diferentes realidades.

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA) tem como objetivo principal “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira”.

Sempre que souber de animais com esses sinais clínicos, avisar a vigilância sanitária mais próxima.

S.I.M – Secretaria Municipal da Agricultura de Rodeio Bonito/RS